sábado, 16 de maio de 2009

Análise dos Objetos Interativos

Análise feita por Yaçana, Gustavo e Rebekah dos objetos interativos feitos por Felipe, Fernanda Gomes e Belisa

Felipe (http://iconographill.blogspot.com/)
O objeto era composto por cinco mangueiras transparentes, sendo algumas preenchidas por água, contendo uma esfera vermelha vazada no centro do objeto. Ao manipular o objeto, a água era deslocada ao longo do mesmo, fechando o circuito que acendia os leds. Os dois pontos principais do objeto eram a maleabilidade e a transparência. O primeiro ponto permitia que o usuário explorasse a forma do objeto (interação). O segundo permitia a visualização do agente ativador do circuito (água). O objeto atendeu os pré-requisitos que eram a interatividade (entre objeto e usuário); a virtualidade,pois o usuario era capaz de assimilar diferentes experências com o uso do objeto. A água foi uma escolha muito boa pois valorizou o visual do objeto. A única limitação aparentemente é o fato de só uma pessoa poder interagir com ele. Outro aspecto importante é como o objeto se expande no ambiente.

Fernanda (http://fee42.blogspot.com/)
O objeto era composto por um balão que possuía quatro amoebas e leds (que eram acionados pela manipulação do objeto). O funcionamento dependia do contato com o usuário. Ele atendeu a interatividade pois assumia a forma que o usuário desejasse. A limitação se encontra na utilização do objeto, uma vez que só uma pessoa podia manuseá-lo. Por um lado, o objeto não atendeu a virtualidade porque seu efeito ficou contido nele próprio; por outro lado ela se faz presente, já que o objeto era multifuncional, uma vez que envolvia dois sentidos do corpo humano, a visão e o tato, explorando as diversas sensações em quem o experimentava.

Belisa (http://belisafezarte.blogspot.com/)
O objeto era uma luminária com um fotossensor em seu interior. Ao aproximar-se da luz, a intensidade dos leds variava. A interatividade se deu entre o ambiente e o objeto, sendo o usuário apenas um intermediário nessa relação. O movimento era pré-definido, reduzindo o grau de liberdade na manipulação. O objeto, porém, era muito bem resolvido esteticamente. A virtualidade não foi alcançada já que não houve abertura para novas experiências, a não ser a do controle da luminosidade do objeto.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Meu Deus... O Processing!



Ah e descobri que alterando apenas um número o efeito da imagem muda! :)


float distMaxima;
void setup() {
size(500, 500);
noStroke();
smooth( );
fill(0);
frameRate(10);
distMaxima = dist(0, 0.5, width, height);
}
void draw() {
background(189,11,90,189);
for (int i = 0; i <= width; i += 20) {
for (int j = 0; j <= height; j += 62) {
float distMouse = dist(mouseX, mouseY, i+155, j+15);
float diametro = (distMouse / distMaxima) * 15.0;
rect(i+10, j+10,diametro, diametro);
}
}
}

Meu Deus.. O Processing!



Minha escassa experiência como programas de computador e a falta de domínio da língua inglesa só aumentaram a dificuldade para utilização do Processing, infelizmente.
Para mim está sendo bem complexo aprender a criar efeitos, desenhos e as demais coisinhas fantásticas do Processing. Para fazer esta imagem abaixo usei como base um dos exemplos mostrados em aula, alterando apenas alguns dados. Tentei começar a fazer outro, partindo do zero, mas vi que seria quase impossível. Ainda vou tentar, mas por agora esse foi o meu máximo.

Os códigos usados:

float distMaxima;
void setup() {
size(500, 500);
noStroke();
smooth( );
fill(0);
frameRate(10);
distMaxima = dist(0, 0.5, width, height);
}
void draw() {
background(189,11,90,189);
for (int i = 0; i <= width; i += 20) {
for (int j = 0; j <= height; j += 2) {
float distMouse = dist(mouseX, mouseY, i+30, j+30);
float diametro = (distMouse / distMaxima) * 15.0;
rect(i+10, j+10,diametro, diametro);
}
}
}

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Processing: Composição gráfica


Comandos utilizados na imagem do programa Processing:

size(350, 350);
background(0, 250,0);
fill(90,20,30,40);
rect(100, 150, 90, 90);
fill(10,10,30,40);
rect(200, 100, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(300, 150, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(50, 150, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(0, 150, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(80, 150, 90, 90);

fill(90,20,30,40);
rect(110, 200, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(220, 300, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(280, 100, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(80, 50, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(3, 10, 90, 90);
fill(10,50,30,30);
rect(47, 0, 90, 90);
fill(0,20,30,40);
rect(110, 200, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(220, 300, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(280, 100, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(80, 50, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(3, 10, 90, 90);
fill(10,50,30,30);
rect(47, 0, 90, 90);

fill(90,20,30,40);
rect(110, 200, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(220, 300, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(280, 100, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(80, 50, 90, 90);
fill(90,20,30,40);
rect(3, 10, 90, 90);
fill(10,50,30,30);
rect(47, 0, 90, 90);

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Resenha: Teoria por detrás do objeto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PLÁSTICA E EXPRESSÃO GRÁFICA
30 ABR. 2009
YAÇANA MARIA DA COSTA S. S. LIMA

RESENHA: TEORIA POR DETRÁS DO OBJETO

Flusser, V., Ficções Filosóficas, São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.

A discussão sobre o que é o objeto é o tema central do texto “Design: Obstáculo para a remoção de obstáculos” de Vilém Flusser. Esse texto é uma mistura de filosofia e teoria, na qual o autor explora questões intrigantes que envolvem o mundo animado e o inerte.

É criado um fluxo de consciência que conduz o leitor em uma “viagem sinuosa”, passando por caminhos onde parar para refletir é essencial. Dando destaque para a análise argumentativa, Flusser discorre sobre os conflitos causados pelos temas e explica de forma lógica como esclarecer as contradições.

Nesse texto o objeto ganha ênfase e é explorado desde sua “raiz” até as conseqüências geradas a quem o utiliza. A interferência dele na vida das pessoas começa já na fase de concepção das idéias. O ego do projetista tende a valorizar o que mais lhe agrada; esse é o processo no qual há liberdade de inovar e criar, porém deve haver moderação para que essa liberdade não gere objetos causadores de obstáculos excessivos.

Tentar produzir o próprio objeto é uma maneira de avançar na escala de gradação, mas mesmo tendo em mãos o projeto próprio sempre haverá alguém que o interprete como desnecessário. Logo, o caminho a seguir é criar algo que seja aceito por uma maior parcela das pessoas.

É inevitável o surgimento de obstáculos, contudo isso não é algo retrógrado. Eles só contribuem para o desenvolvimento, pois só há meio de crescer se houver dificuldade. Assim se aprende com os erros e se evolui solucionando os obstáculos encontrados.

Outro trajeto feito pelo texto de Flusser passa pelo objeto imaterial. Esse conceito interliga-se a uma nova liberdade, na qual o uso depende da concepção do objeto, mas não de sua existência concreta. Essa situação incita a idéia de interferência pessoal, pois algo imaterial não pode gerar influência direta a alguém, porém ao mesmo tempo pode restringir a liberdade alheia. Cria-se, portanto mais um conflito que, assim como os outros, não pode ser solucionado totalmente.

Flusser expõe os caminhos e os destinos. Cabe ao leitor decidir, sob influência da cultura na qual está imerso, qual rota percorrer para gerar menos transtornos, mais benefícios e maiores avanços quando se trata do objeto.

sábado, 2 de maio de 2009

Objeto Interativo: Comentário final

O processo de criação, desenvolvimento e montagem do objeto foi bastante trabalhoso, já que vários problemas surgiram no decorrer da execução.

A ideia inicial não pode ser concluída, entretanto acho que o resultado que obtive alterando alguns componentes foi até melhor do que o inicial.

Pude perceber que quando temos uma ideia não conseguimos imaginar exatamente o grau de complexidade que ela possui. No começo achei que faria o trabalho em um dia, mas gastei longos cinco dias para terminá-lo; sem contar as muitas horas gastas pensando na elaboração da estrutura e do funcionamento do objeto.

Montando o Objeto Interativo



O objeto em funcionamento fica assim. Consegui,depois de muito trabalho, criar o efeito de luz desejado.
As luzes são independentes e também são acionadas aleatoriamente, pois depende da posição dos alfinetes sobre a placa. Como são de metal eles conduzem a atração do imã e então acionam o hit switch.

Montando o Objeto Interativo





Essa é a parte superior do objeto. Para isolar os alfinetes usei duas placas circulares feitas de acetato. A placa inferior foi lixada em movimentos circulares pequenos, logo em seguida vieram os alfinetes e por cima outra placa lixada agora com movimentos circulares grandes.

Montando o Objeto Interativo



Depois parti para a finalização. Esse é o retrato final do objeto interativo.

Montando o Objeto Interativo



Os fios que ligavam as lanterninhas aos hit switchs foram pintados de branco para ficarem camuflados dentro do objeto.

Montando o Objeto Interativo



Depois começou a montagem do objeto. Na base coloquei feltro para poder abrir se precisar. O resto foi colado com cola quente. Tentei colar com silicone para dar melhor acabamento, mas não deu certo.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Montando o Objeto Interativo




A opção que mais me agradou foi utilizar alfinetes de metal e argolinhas coloridas. O efeito gerado lembra os bichinhos formados a partir das letras da máquina de escrever da mostra de Arte Cibernética do museu Inimá de Paula. Quando o imã se aproxima forma-se uma estrutura parecida com a dos bichinhos, pois os alfinetes viram "patas" e quando se move o imã essas patas se movimentam também.

Montando o Objeto Interativo




Depois testei a ideia inicial de usar gel e fazer desenhos com imã sobre ele. Infelizmente não deu muito certo porque o gel impede o imã de se movimentar. Então comecei a pensar em novas possibilidades de materias que causariam um efeito parecido.

Montando o Objeto Interativo




Em seguida montei a parte elétrica. Usei duas lanternas de leds e dois hit switch( não sei se é assim que escreve). As lanternas foram cobertas com papel celofane para ficarem da cor que eu queria: rosa e verde, as "cores temáticas" do meu objeto.

Montando o Objeto Interativo



Coloquei tudo no sol para a secagem ser mais rápida. Várias camadas de tinta foram aplicadas na tentativa de deixar a pintura mais homogênea.

Montando o Objeto Interativo



O próximo passo foi definir as formas e começar a pintá-las. Foram utilizados: um copo plástico, uma embalagem de doce e uma tampa de microondas como estrutura para o objeto. Por dentro pintei de branco e por fora de preto.

Montando o Objeto Interativo



Esse foi o início de tudo: muitos materiais e muitas ideias..