quinta-feira, 26 de março de 2009

Performance e Hertzberger

Minha dupla foi a Fernanda Lima, criamos uma imagem com base nos preceitos do livro Lições de Arquitetura. Utilizamos como base uma foto que tinha a areia, essência da nossa performance, e a partir dessa foto fomos acrescentando novos elementos até que fosse criado uma "unidade na imagem". Para isso colocamos duas fotos da performance na qual os componentes do grupo estavam, uma imagem do livro Lições de Arquitetura e uma citação do mesmo livro, com isso queríamos repesentar a relação existente entre performance e Hertzberger. Também realçamos o brilho da chama da vela para remeter à questão de que na performance o surgimento de novas ideias e novos conceitos foi marcante no decorrer e após a apresentação da performance.

O programa utilizado foi o photoshop, com ele giramos as fotos, trabalhamos a opacidade para que houvesse uma maior harmonia de cores, acrescentamos o texto, demos destaque à areia, colocamos a luminosidade maior na vela... e mais uma série de outras coisas! hehe

quarta-feira, 25 de março de 2009

segunda-feira, 23 de março de 2009

sexta-feira, 6 de março de 2009

Le Parkour: agilidade com obstáculos

A arte de praticar parkour surgiu na França. Com essa atividade o modo usufruir dos espaços foi drasticamnte alterado. Um dos princípios desse movimento é utilizar o ambiente de forma não-convencional, de modo que muros, escadas, rampas e demais estruturas são tidas como obstáculos a serem superados.

Não há a utilização de intrumentos no parkour. Somente o corpo funciona como base para impulso e demais movimentos. Dessa forma há o desenvolvimento de técnicas que permitem ao indivíduo adepto a contornar esses locais que eram antes inacessíveis. O parkour requer bastante treino e disciplina para se obter êxito.

Com essa alteração na forma de ver a cidade ou outro ambiente utilizado para a prática desse exécicio nota-se que a superação das barreiras interfere também no pensamento da pessoa, pois diante da possibilidade de ir a novos espaços ela cria novas referências para seus limites e passa a entender o funcionamento das estruturas a sua volta de forma diferente.
Teoria da Deriva

Inspirada nos preceitos do situacionismo, a teoria da deriva, de autoria do pensador Guy Debord, reinventa o modo de ver a vida com base nas experiências que temos.

Essa distinta forma de pensar nos leva ao questionamento de porquê seguimos por tal caminho ao invés de outro qualquer. Ela relaciona essa deriva pelos nossos percursos com o sentimentos que absorvemos de cada ambiente de forma que somos influenciados por aquilo que sentimos por determinado caminho, o que nos faz seguir ou não por ele.

Uma das frases do movimento situacionista sintetiza bem a ideia da deriva:"Se a poesia está extinta nos livros, agora existe na forma das cidades, está estampada nos rostos. E não se deve buscá-la apenas onde está: é necessário construir a beleza das cidades, dos rostos: a nova beleza será DE SITUAÇÃO"

A valorização da poesia na estrutura da cidade mostra como a teoria da deriva busca transformar a arquitetura, de modo que o transeunte é o próprio interventor e, de posse desse artifício ele pode decidir por onde caminhar. Assim, a partir das próprias motivações criadas pela cidade ou por determinado espaços, o indíviduo estimula seu pensamento a decidir o melhor destino a ser percorrido.
A arte de flanar

Em tempos de capitalismo e alta tecnologia, ser um flanêur é algo atípico.Todos buscam o progresso e a melhoria de vida, para isso o trabalho frenético e o excesso de compromissos são indispensáveis. Com isso, flanar por aí tornou-se atividade para poucos.

Alguns consideram esse ato como apenas andar sem se preocupar com o destino, sendo portanto pouco relevante. Entretanto, alguns pensadores como Walter Benjamin, tratam essa atividade com bastante estima. Eles veem nela a oportunidade de aumentar a sensibilidade com o mundo, percebendo então particularidades do cotidiano que, muitas vezes passam despercebidas em nossa vida cheia de afazeres. Assimilar as diferenças das ruas, das pessoas e da rotina da urbe faz com que o flanêur viva um deslumbramento indescritível.

No livro " A alma Encantadora das Ruas" de João do Rio há uma série de crônicas jornalísticas, nas quais a vida de um flanêur pelas ruas do subúrbio do Rio de Janeiro é contada com bastante influência poética.Ter a experiêcia sensorial de um flanêur não só aumenta nosso conhecimento sobre mundo como também nos revela o lado idílico da vida. Flanar se torna imprescindível para entender tudo o que nos cerca, pois a partir dessa percepção nos integramos à infinidade de minúcias presentes nesse mundo.
Há tempos que busco esse sonho. Hoje pude ter o privilégio de me tornar uma aluna da UFMG.
A primeira impressão foi de extrema receptividade. Como início de curso, foi pedido para fazermos esse blog e aqui mostrar nossa evolução durante a aprendizagem da Arquitetura.